sexta-feira, 15 de julho de 2016

PRINCÍPIO DA INCERTEZA


  • Quantas imagens você observa na figura?
    1. Uma imagem
    2. Duas imagens



    Natureza Ondulatória da Matéria


    Vídeo (Objeto multimídia)
    Princípio da Incerteza

    Questionário

    1. De acordo com o video ajude a Shrodinger a responder a indagação:

    Onda
    Particula
    Particula e Onda


    2. O Elétron pode apresentar vários estados. Estes estados são representados por diferentes tipos:
    Ondas
    Particulas
    Reações



    Relação de Broglie e Principio da Complementaridade


    A onda de matéria na mecânica quântica é também conhecida como onda de Broglie.Ela contém uma dualidade onda-partícula na matéria.

    As teorias de Broglie definem que o $p$ momento da partícula é inversamente proporcional ao comprimento da onda $\lambda$:

    $$ \LARGE {\lambda = \frac{h}{p}} $$

    A equação de Broglie, que pode ser aplicada em toda matéria, inclusive em corpos macroscópicos, que contém uma massa grande e apresentam comprimento de onda muito pequeno.

    A teoria de Broglie se baseia no efeito fotoelétrico, ou seja, a energia carregada por ondas luminosas era distribuída em pequenas quantidades ou “quanta” de luz. Anos mais tarde esses se tornariam os denominados fótons.

    A dualidade partícula-onda proposta por De Broglie constitui um princípio fundamental do comportamento da estrutura atômica, tornando possível uma compreensão mais abrangente da natureza do átomo, bem como das ligações químicas por eles estabelecidas. O modelo atômico atual é um modelo matemático/ probabilístico, sendo o princípio da dualidade um dos seus pilares.

    Devido à descoberta do comportamento ondulatório dos elétrons, De Broglie conquistou o Prêmio Nobel de Física em 1929 e, aos 37 anos o mais jovem membro da galeria dos prêmios Nobel.

    O princípio da complementaridade foi enunciado por Niels Bohr em 1928 e afirmando que a natureza da matéria e radiação é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. Daí vem o nome do princípio.

    Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis separadamente e surgem de acordo com o tipo de experiência. Assim, na experiência da dupla fenda a natureza evidenciada da luz é ondulatória, ao passo que na experiência do efeito fotoelétrico, a natureza que ressalta é a corpuscular, como demonstrou Einstein. Argumentos similares valem também para a matéria. Assim, o princípio da complementaridade atesta a ambiguidade e natureza dupla da matéria e energia.

    Uma característica das ondas é que podemos tomar duas ou mais ondas e somar elas para formar uma nova onda. Esta adição de ondas é fenômeno ondulatório chamado de interferência de ondas. A teoria das ondas de matéria nos diz que partículas como os elétrons também são ondas. Por isso, a propriedade de adicionar várias ondas é valida. Cada onda tem características diferentes como, comprimento de onda, frequência e período.

    Então quando somamos ondas formamos a "sobreposição" das ondas de matéria individuais. Estas sobreposições vir a ter um papel central na teoria das ondas de matéria e na teoria quântica como um todo.

    Questionário

    1. A relação a seguir representa o Eletron através de uma onda. Você saberia dizer em qual posição exata o elétron está?

    Posição 1
    Posição 2
    Posição 3
    Espalhado em Δx


    2. E quanto mede o comprimento de onda:

    20 cm
    30 cm
    40 cm




    Reconhecendo a Função de Onda


    A hipótese de De Broglie fornece uma explicação confortável para a pergunta que intrigava os físicos: por que os elétrons podiam ocupar apenas determinados níveis de energia no átomo de Bohr? Pois, se o elétron pode ser pensado como uma onda, ele se comporta, quando confinado no interior do átomo, como uma onda estacionária, isto é, que se propaga num meio limitado, como ocorre com as ondas produzidas na água de um tanque quando atiramos nela uma pedra.

    Essa onda se propaga até as bordas do tanque e então, ao ser refletida, volta sobre si mesma formando picos. Se os picos da onda inicial e da onda refletida coincidem, eles se reforçam; porém, se os picos da onda inicial coincidem com os vales da onda refletida, eles se anulam. O mesmo ocorreria com o elétron confinado. Este fenômeno é chamado de superposição de ondas.

    Questionário

    1. O que é um eletron bem localizado?
    Uma onda espalhada no espaço
    Uma onda localizada em um ponto específico
    Um corpo bem pequeno em uma posição bem definida


    A superposição de várias ondas com comprimentos de onda um pouco diferentes, resulta em uma interferência destrutiva em alguns pontos e construtiva em outros.

    Mas o que acontece quando somamos estas ondas?  Cada uma das 4 ondas é espalhada no espaço e possui um comprimento de onda bem definido. Mas se somarmos esta situação começa a inverter na superposição.

    A onda resultante não será mais uniforme, mas tende a se concentrar em alguma posição, em um único lugar. Também se observa que a superposição não tem um único comprimento de onda. As distâncias entre as cristas e vales são diferentes em toda onda.

    A teoria ondulatória vai nos ajudar a resolver este problema, da localização do elétron. Lembre-se de relação de Broglie. Ela nos diz que uma onda de matéria com um comprimento de onda definido tem um impulso definitivo.

    O que representa uma partícula de onda que está localizada espacialmente? Ela deve estar toda num ponto! A onda de matéria é apenas um pulso naquele ponto do espaço.


    Qual das ondas abaixo apresenta uma onda bem localizada?

    Onda 1



    Onda 2



    Onda 1
    Onda 2
    Impossível de responder


    Com relação as ondas das figuras acima qual delas representa um eletron bem localizado?
    Onda 1
    Onda 2
    Impossível de responder


    Então, agora chegamos a resposta do que é uma  partícula espacialmente localizada!

    A partícula terá maior chance então de ser localizada na região onde houver interferência construtiva. Esta soma de ondas se chama pacotes de onda.

    Como vimos o elétron comporta-se como onda, portanto as ondas devem representar as partículas. Para representar uma onda/partícula é necessária uma representação matemática: uma função de onda!

    A função de onda de uma partícula tem de ter propriedades de onda e, simultaneamente, ser localizada no espaço. A equação de onda pode ser representada por:

    Onde:
    A- Amplitude
    k – numero de ondas
    ω- Frequência
    t – tempo

    O K da Onda


    O comprimento de onda representa uma oscilação completa no espaço da posição. Ou seja, é a distãncia paralela à direção em que a onda se propaga entre repetições da forma da onda:

    O número de onda k, representa uma contagem em unidade de comprimento de onda. É definido como:

    Assim cada função de onda terá um k:



    Questionário


    1.Se o comprimento de onda aumenta o que acontece com o K?
    Aumenta
    Diminui
    Não se altera


    2. A figura a seguir mostra algumas ondas





    3. Qual a relação com o momento p e o K?
    diretamente proporcional, isto é, se k é grande p é grande
    inversamente proporcional, isto é, se k é grande p é pequeno
    não existe relação



    A figura representa duas ondas com K1 diferente de K2:



    Se somarmos estas ondas, matematicamente teremos uma soma dos K:


    K1 + K2

    A onda resultante terá um K maior! Em outras palavras ao somar várias ondas, estamos somando vários K, isto resulta numa dispersão do K resultante, ou seja, o K aumenta. Juntando tudo, se K é grande o momento p também será grande.


    Somando Ondas

    Vamos somar ondas com ajuda do software Simulador de Somas de Ondas. No botão K, deslize o cursor.

    SIMULADOR DE SOMAS DE ONDAS

    Dispersão de K

    0 15
    Questionário

    Questionário

    1. O que acontece com a onda quando o k é grande ?:
    Ela se Espalha
    Ela se Localiza


    2. Se o k é grande, então o Δx é:
    Grande
    Pequeno
    Não se altera


    3. Se o k é grande, então o Δp é:
    Grande
    Pequeno
    Não se altera


    4.Se aumentarmos a precisão no Δx, a precisão em Δp
    Diminui
    Aumenta
    Não se altera

    Podemos concluir que quando tomamos as ondas de matéria de partículas com K diferentes teremos momentos diferentes e se adicioná-los, produziremos uma onda de matéria com momento dispersado, ou seja, muito grande. Porém podemos observar que a onda foi espacialmente localizada.



    Relação de incerteza de Heisemberg


    Na física tradicional newtoniana, também chamada de Física Clássica, acreditava-se que se determinássemos a posição inicial e o momento (massa x velocidade) de todas as partículas de um sistema, seríamos capazes de calcular suas interações e prever como ele se comportaria. Isto parece correto, se soubermos descrever com precisão as interações entre essas partículas, mas parte de um pressuposto bastante forte: o de que de fato conhecemos a posição e o momento de todas as partículas.

    Segundo o princípio da incerteza, não se pode conhecer com precisão absoluta a posição ou o momento (e, portanto, a velocidade) de uma partícula. Isto acontece porque para medir qualquer um desses valores acabamos os alterando, e isto não é uma questão de medição, mas sim de física quântica e da natureza das partículas.

    O princípio da incerteza foi equacionado por Heisemberg através da equação:


    A constante "h" é conhecido como constante de Planck. O valor desta constante é muito pequeno: "h"=6,6260693 x 10-34 J.s

    Planck descobriu que a ação, grandeza que a natureza utiliza sempre na menor quantidade possível, não pode ser infinitamente pequena, porque ela tem um valor limite; embora ele seja muito pequeno, esse valor é imposto pela própria natureza, é o valor da constante de Planck"h".

    O princípio da incerteza é uma consequência da dualidade partícula-onda e do princípio de Broglie. Se uma partícula encontra-se em uma região com erro Δx, então seu comprimento de onda natural deve ser menor que Δx, o que requer um momento elevado. Aí está a incerteza ! O raciocínio é análogo para a indeterminação do momento.

    De modo análogo, se queremos medir a energia de uma partícula e determinar o instante em que ela tem essa energia, as respectivas indeterminações ΔE e Δt estão relacionadas pela expressão:



    Nesse caso, o princípio de incerteza de Heisenberg pode ser enunciado como segue: não podemos determinar simultaneamente, com precisão arbitrária, a energia de uma partícula e o instante de tempo no qual ela tem essa energia.



    terça-feira, 26 de julho de 2011

    4ª Etapa: Dinâmicas de Grupo


    4ª Etapa: Dinâmicas de Grupo
    (28/08/2011)

    Palestrante: Ana Paula Della Giustina – Curso de graduação em Administração pela Fundação Universidade do Contestado. – Especialização em Marketing Comunicação e Negócios pela Fundação Universidade do Contestado. – Especialização em Gestão de Marketing pela Fundação Universidade Regional de Blumenau. – Mestrado em Administração pela Fundação Universidade Regional de Blumenau.

    Experiência Profissional: Professora da Fundação Universidade do Contestado e Revisor de periódico da ERA. Revista de Administração de Empresas. – Experiência na área de administração, com ênfase em administração de empresas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Empreendedorismo, Ensino, Produção cientifica.


     Atividade a Distância

    Aplicar uma das dinamicas desenvolvidas durante a etapa do curso de Capacitação em sala de aula. Postar no Fórum um relato sobre a experiência.


    3ª Etapa: “Oficinas com dinâmicas de leitura”


    3ª Etapa: “Oficinas com dinâmicas de leitura”
    (02/07/2011)


    Palestrante: Kátia Zílio – Bacharel em ciências contábeis pela UNC – Campus Curitibanos. – Licenciatura em Letras, habilitação Português/Inglês e respectivas literaturas. Universidade do Oeste de Santa Catarina; Campus Chapecó. – Mestrado em Educação, Universidade do Vale do Itajaí; Campus de Itajaí/SC.
    Experiência Profissional: Professora efetiva da secretaria de Estado da Educação/SC. – Professora da rede municipal do Município de Curitibanos/SC. – Professora da Universidade do Contestado – UNC campus de Curitibanos. – Coordenadora pedagógica do programa Jornal Educação e Cultura do Jornal “A Semana”. – Ministrante de cursos nas diversas áreas da Língua Materna.

     OFICINAS COM DINÂMICA DE LEITURA
    (02/07/2011)




    Atividade Etapa à distância

                Aplicar em uma turma uma atividade de leitura, produzir um pequeno texto falando sobre o resultado obtido. Postar no Fórum

    2ª Etapa: “O delicado Equilíbrio entre Inclusão e Qualidade de Ensino”

    Palestrante: Kátia Elizabete de Andrade Silva – Formada em Psicologia pela UFSC, em 1985. – Pós-graduação em dificuldades de aprendizagem pela UDESC e Psicopedagogia pela UNC. – Especialista em Psicologia Escolar em Psicopedagogia.
    Experiência profissional – Trabalha com Educação Especial e Psicologia Clínica desde 1986.

    O DELICADO EQUILIBRIO ENTRE A INCLUSÃO E A QUALIDADE DE ENSINO
    (04/06/2011)

    Atividade da etapa à distância.

     “Atualmente, a discussão sobre a construção de uma sociedade que respeite os direitos humanos e, portanto, seja inclusiva, vem ganhando força e conquistando espaço. Um novo paradigma está sendo construído, decorrente da necessidade de tornar a sociedade mais justa e igualitária, essa necessidade abriu as portas para a educação inclusiva. A educação, neste contexto, vem respeitando as diferenças culturais, sociais, físicas, religiosas, raciais e as necessidades especiais de aprendizagem individuais de cada aluno” (CRISTINA, 2007). Utilizando a afirmação acima produza um pequeno texto sobre a importância da educação inclusiva. (Postar no Fórum)

    CRISTINA, Thais Rodrigues – Interlocuções sobre a formação de professores e a educação inclusiva <www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp.entrlD=614> em 19 de abril de 2007, às 21:30 h.

    O que é necessário para que o aluno aprenda?

    O que é necessário para que o aluno aprenda? 
    (baseado no texto de Celso dos Santos Vasconcelos)

    “ O processo de aprendizagem humana é extremamente complexo. É uma construção que vai por aproximações sucessivas, visando a sínteses cada vez mais elevadas”.
     
    De acordo com as contribuições da epistemologia dialética, da psicologia histórico-cultural e da dialética libertadora para que o educando aprenda, é necessário:
    ·        Ter capacidade sensorial e motora, além da capacidade de operar mentalmente;
    ·        Ter conhecimento prévio relativo ao objeto de conhecimento;
    ·        Ter acesso ao objeto de conhecimento (informação nova);
    ·        Querer conhecer o objeto;
    ·        Agir sobre o objeto e expressar-se sobre objeto.

      

    Capacidade sensório-motora e capacidade de operar mentalmente.

    • Somos um corpo, que participa de várias formas do processo de aprendizagem;
    • Os sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) são canais de comunicação com o mundo;
    • A capacidade de operar mentalmente relaciona-se como lidar, trabalhar com as representações mentais que o sujeito já tem, bem como transformá-las (re) criá-las;
    • Levar em consideração os estágios de desenvolvimento humano (Piaget, 1978; Wallon, 2008; Vygotsky, 1995);
    • Deve ficar claro que todo o ser humano tem essas capacidades em algum nível; portanto todo o ser humano pode aprender. Tais capacidades são os elementos infraestruturais do processo de aprendizagem humana (condições fisiológicas, neurológicas e psicológicas.



    O conhecimento prévio


    • O conhecimento novo é construído no sujeito do seu conhecimento anterior/prévio/antigo (seja para ampliá-lo, seja negá-lo, superando-o). Não se cria a partir do nada; ninguém conhece algo totalmente novo (Piaget, 1978).
    • Para chegar a um conhecimento novo, o sujeito precisa recorrer a conhecimentos anteriores a ele relacionados (memória). Precisa ter estrutura de assimilação para aquele objeto.


    Acesso à informação

    • Para que o conhecimento do sujeito é preciso que ele tenha acesso às novas informações. Os objetos podem ser apresentados diretamente aos alunos ou por meio de alguma mediação.
    • A mediação desempenha um papel muito importante no processo de aprendizagem.




    Querer

    Podemos ter muitas denominações para o querer, embora nem todos com o mesmo significado: motivação, mobilização, interesse, curiosidade, vontade, desejo, necessidade, afetividade, emoção, disposição epistemofílica, intencionalidade.

    • a “eleição” do objeto (a rigor, do ente destacado no meio de tantos outros, que assim se torna objeto de conhecimento);
    • o rastreamento e o trazer ao nível consciente/pré-consciente as representações mentais que o sujeito já tem e que, alguma forma, estão relacionadas ao objeto de estudo;
    • a manutenção do vínculo com o objeto de conhecimento.
     
    Agir

    • O objeto oferece resistência à ação do sujeito, obrigando-o a modificar-se para poder explicá-lo (busca de sentido). Não adianta o sujeito estar em contato com o objeto se não atuar sobre ele.
    • Tal ação do sujeito pode ser, em termos predominantes, motora, perceptiva ou reflexiva.
    • Ação deve ser intencional;
    • Para captar as relações de constituição do objeto, o sujeito precisa analisá-lo, “decompô-lo” (física e/ou mentalmente) em suas partes constituintes, sem, no entanto, perder a dimensão do todo.
    • A imitação, o mimetismo, pode ser uma estratégia para iniciar a aprendizagem, porém, ao longo do processo, deverá ser superada.


    1ª Etapa: “Estratégias e Procedimentos para Aprender e Ensinar”

    Atividade da etapa à distância

    Produzir um pequeno memorial profissional e postar no Fórum
    O endereço do Fórum é:
    http://eebfrcurso.forumeiros.com/